Tenhamos Melhores Estradas, Tenhamos Menos Contrabando De Gasóleo.


O nosso pais está inserido geograficamente no contexto da região austral de África, onde num passado histórico recente participamos e até podemos dizer ter liderado o movimento de soberania de países vizinhos no chamado Grupo da Linha da Frente.

Nisso  com destaque para a Independência da Namíbia e o fim do hediondo regime segregacionista da África do Sul com a libertação de Nelson Mandela, figura icónica e histórica de África,  onde Agostinho Neto, nosso primeiro Presidente da República, havia lançado as palavras de Ordem: “Angola, Trincheira Firme da Revolução em África” e “ Na Namíbia e na África do Sul está a continuação da nossa luta” e para a qual pagamos um preço inimaginável material e humanamente falando.

Hoje estamos empenhados na SADC  e a ensaiar a integração mais ampla noutras organizações regionais mas com assento firme e cumpridor da União Africana e onde, nossa opinião, deveríamos estar mais activos, mas num ápice de assunção de responsabilidade também entendemos que, nós,   classe empresarial residente , angolanos e não só, devemos passar a conhecer melhor o nosso continente, o Berço da Humanidade.

Tal muito longe de pensar só em economia mas também em questões geográficas, culturais, técnicas e cientificas na sua grande riqueza e diversidade pois sem isso também será difícil desenvolver cooperação e saem esquecer que no continente temos também países da irmandade lusófona, que também de ve ser merecedora de uma maior atenção da classe empresarial.

Assim e por convite gentilmente aceite passaremos a ter, a partir deste ano, uma presença do programa “Afriquia” da autoria e concepção da Sra. Maria Luísa Fançony, Diretora desta Rádio.

SIM OU NÃO

O GASOLEO E O SEU PREÇO DE UVA XIXONA

Sem contornos dizer aquilo que todo o cidadão sabe no caso que por ser tão barato que permite grupos bem entrosados no sistema se sirvam do facto do Estado ter de subsidiar aqueles a fazerem fortunas  a criar-se  a noção até equivocada de quem mais ganha é a vizinha República da RDC, quando afinal quem mais ganha são os contrabandistas do nosso pais, este só perde, e os contrabandistas daquele pais, pois ao que se sabe o preço por lá é muito mais alto que o internacional.

Felizmente que tanto se bater  no assunto tal tem estado a merecer cada vez maior atenção do Sector e em particular da nossa operadora, a SONANGOL  e obviamente que do Governo no seu todo e por isso a decisão de se  começar a criminalizar pelo menos os do nosso lado, desde a origem até as fronteiras, mas que não se pense que em razão disso o contrabando vai ser contido, mas sim mais criativo, como aliás acontece com todas as redes criminosas.

Seja,  podermos ver alguma redução, na visão dos mais optimistas, mas há quem estando mais por dentro não entendam dessa maneira e nós pertencemos a este último grupo.

Grupo que continua  procurar persuadir o Governo de que só  a correção do preço pode vir a poupar ao  país cerca de  300 a 400 milhões de dólares por ano e a harmonizar o fornecimento de gasóleo aquele pais por via legal e portanto a partir da SONANGOL seja por seu vagões ou por fretes da nossa camionagem.

Temos vindo a divulgar o conceito de ser mais fácil mexer no preço do gasóleo que no da gasolina, pois neste são muitos milhões de consumidores incluindo os milhões de “kupapatas” e de geradores “fufandos”, motores de pescas e outros por todo o pais, portanto muitos milhões e por isso muito difícil de poder dominar as suas percepções, embora seja óbvio de a gasolina não poder ficar imune a essas decisões de correcção do seu preço, mas quiçá mais lentamente.

Entretanto, no gasóleo temos um mercado estruturado em empresas, privadas e estatais  e muito ineridas em associações, onde os vastos sectores da Agricultura  e das Pescas e Salinas já têm estudos para a subsidiação e nesse contexto a camionagem  e serviço de táxis, a ficar de fora desse subsidio, mas  com quem se pode sentir poder suportar um primeiro aumento dos custos e se mudança mais agressiva a poder algumas compensações .

Isso numa negociação, por exemplo, uma redução na taxa de cobranças antecipada do Imposto Industrial ou retirada de direitos em suas componentes de importação como se fez agora com as taxas de importação sobre viaturas, quer novas quer usadas, que baixaram consideravelmente. 

O controlo seria por via do uso de gasóleo colorido de verde como já foi feito por cá anos atras  alguma fiscalização e esta sem grande peso orçamental  e assim a aproximarmo-nos cada vez mais depressa dessa perda de alguns peritos estimam entre 300 a 400 milhões de dólares por ano.

Assim estamos a perguntar a quem de direito por que razão não se avança com  o principio da correcção do preço do gasóleo, agora que mais e mais precisamos de ser coerência na gestão dos nosso recursos pois a situação financeira do país é muito, muito preocupante  até mesmo pelo peso da divida. Sim ou Não? 

UM  MURRO EM CIMA DA MESA  

Duas palavras que juntas no nosso pais representam a morte de perto de três mil e quinhentos  mortos  e de cerca de quinze mil feridos, mas estes a poderem ser muito mais pois não são poucos os  casos em que os participes nestes casos não se fazem registar até por que tal permitem os seguros ou  o livre arbítrio na decisão de cada um quando neles envolvidos.

Estamos a falar de “acidentes rodoviários”, as ditas duas palavras que escondemos atrás, mas não podemos esconder que a Comissão Nacional encarregada da Circulação Rodoviária no pais,  veio denunciar que uma das mais fortes causa desses milhares de mortos e de feridos, muitos deles estropiados, reside muito “na má qualidade das nossas estradas”, afinal algo que todos nós conhecemos.

Não só conhecemos pelo vivenciamento dessa situação e onde já decisão de muitos de nós não querer circular a noite nas nossas estradas pois nesse período conduzir em muitas das nossas estradas é quase um suicídio e não faze-lo é uma perda para a vida de cerca do mínimo de oito horas por dia, o que em 365 dias seriam uma perda de perto de 4000 horas o que para 100 000 usuários dessas estradas reflecte uma perda para a economia de quatrocentos milhões de horas e nisso exceção só a nossa camionagem que gosta d andar de noite para poupar pneus do calor do dia. Ora sabemos bem que cruzar a noite  com eles,  estamos expostos a altos riscos na maior parte das nossas estradas

Isso muito por falta de manutenção permanente das nossas estradas, função que desastradamente que não existe neste nosso belo pais e isso obviamente por que não se queira por parte dos entes responsáveis, mas em razão de escassez de recursos para a implantação das BMP- Brigadas de Manutenção Permanente em modelo de pequenas empresas e a criar milhares de postos de trabalho, eles que tanta falta fazem!

Foi nesse sentido que numa pergunta óbvia a mais de 250 cidadãos houve concordância em 95.0% e contactos diretos, inquérito ad hoc desenvolvido durante dois meses e também com membros da abnegada classe de camionistas e com alguns de seus lideres empresarias e associativos , estes na totalidade querem pagar portagem!

Pagar portagem, este últimos claro está que em condições a negociar,  para no fundo podermos ser um país normal , como alguns países vizinhos, repetimos, sermos um país normal e essa normalidade a criar uma economia mais eficiente e com menos mortos, menos estropiados e muito menos feridos com menos peso nos  nossos hospitais, menos viaturas destruídas ou avariadas e tudo a  custar divisas, hoje muito raras e caras e mais eficácia nas nossas estradas com aumento da produtividade nacional e ate numa possível redução de custos. 

Por estas múltiplas razões e a pensar enquanto vidas se perdem  nas nossas estradas ,claro que nisso se junta também alguma indisciplina , mas a Comissão Nacional foi clara, então da nossa parte mais não nos resta do que pedir que em definitivo se crie este  mecanismo de manutenção permanente de nossas estradas nacionais.

Por favor não nos voltem a dizer que o Estado de per si é capaz de o fazer e para que não tenhamos de ouvir tal  e não queremos ver morrer tanta gente nas nossas estradas  e para sermos um País normal, desejo de todos, dirigentes  sem excepção e cidadãos em geral, e tal  se ouça pelas nossas estradas afora a desejar boa viagem para  quem está a circular nas mesmas, elas que más,  aqui  vai o vosso “Um murro em cima da Mesa” e com força inusitada

CONSELHO: “Coma duas bananas por dia” Ela é 100% nacional, é boa, é barata  e todos nós gostamos.

 

Associação Industrial de Angola

Fev. 01 2024


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