MAIS INCLUSÃO FINANCEIRA, MAIS ALGODÃO, MAIS DIVISAS E MENOS IMPORTAÇÃO.


O OURO BRANCO

 

O título supracitado tem como podem deduzir não a intenção de logro a quem quer que seja e muito menos a quem membro do nosso Executivo, eles que também nos dão a honra de serem AIAnautas, seja estarem inseridos na nossa plataforma, cujos endereços juntamente com outros milhares, ao serviço permanente da economia nacional, mas sim chamar a atenção da importância do que consigna a tríade “Algodão, Celulose, Sisal” no nosso país.

Ela porque na vertente de importação das duas primeiras o país perde anualmente cerca de 700 milhões de dólares com as componentes de algodão, vestuário e calçado de lona e na outra de papel para uso corrente e jornais, mas com maior impacto na importação para cadernos e livros escolares.

Porque também muito longe de nós esquecer que tanto coma a celulose (pasta de papel) e o algodão em rama ou processado em fio ou em pano cru podemos exportar pois há mercado aos quais se juntaria o sisal em folha e em fio ou em sacaria muito ajudariam a balança cambial.

Como sabemos esta rubrica e de sensibilização e assim não nos vamos, também neste caso, conter em exaurir argumentos, pois a jusante do algodão os milhares de toneladas em rama que as já centenas de pequenos e médios agricultores e cooperativas querem produzir nas províncias do Kwanza Sul, Benguela e Huíla, como faziam noutra época e a sustentar a AFRICA TEXTIL e mesmo a TEXTANG 2 e dali advirão milhões de peças de vestuário e fardas e também de sapatos ténis, que hoje se importam para mal dos nossos pecados.

Mais ainda de vantagens de termos essas produções, destaque para o algodão, pois com este a produção impõe a produção também de milho pois por termos sementeira e apanha manual os produtores precisam de garantir alimentação e a fuba de milho é crucial para ser a sua base de e que sempre foi assim, seja nada de novo!

Desculpem ainda mais um argumento para que o Executivo não falhe nesta aposta, salientar que a tríade “Algodão, Celulose e Sisal” a criarem muitos milhares de postos de trabalho no campo, no caso da Celulose pois deriva da madeira de milhares de hectares de eucaliptal no planalto a serem plantados com alguns bons exemplos do ISSFAA e até de particulares já em início e no processamento industrial, em grandes fábricas têxteis, celulose/papel de eucalipto e desfibra/ cordoarias de sisal e destaque nas confeções.

Como sabemos o país está vorazmente sedento de divisas e de milhares de postos de trabalho e se a produção de algodão contribui muito para isso e atrás disso também virá milho e algum eucalipto e sisal já que quem produzir algodão, também os produzirá com a maior das facilidades. e assim devemos ou não estar convencidos que o Executivo, que alias tem conhecimento da situação, mesmo de tripas tudo fará para apoiar os produtores de algodão, na Huíla; Benguela e Kwanza Sul, como noutros tempos? Sim ou Não?

 

UM MURRO EM CIMA DA MESA

Aqui nesta tribuna e com estes “murros em cima da mesa” onde os nossos ouvintes não vêm que eles estão em aspas por isso com um sentido não destrutivo, mas no sentido oposto, seja para contribuir para soluções com os seus alertas, hoje temos o tema de como aumentar as receitas do IP-Imposto Predial, que sofreu a grata mudança das suas receitas serem para fundos municipais, algo pelo que já se vinha a debater a muito tempo.

Sucede que por não ser um imposto muito vulgarizado na sua aplicação pelo cidadão e neste caso a acicatar o interesse local, o que é bom, mas milhões não co seguiram pagar e não vale o Estado vir dizer eu quem se atrasou terá de ter o ónus de pagar com multa e reparem com mais, nada menos que 25.0%!

Ora essa desculpa é de péssimo cobrador, pois muita gente esteve nas repartições e por razões diversas e mesmo dificuldades dentro das repartições não conseguiram pagar até por que para muitos seria a primeira vez e nesta condição e para alertar quem de direito até por que o Estado está a perder muitos milhões e a criar um mal-estar com o cidadão, este que vive muitas dificuldades e muito bem conhecidas pelo Executivo, para que o período de pagamento sem multa seja estendido até dim do mês de maio, aqui vai o vosso “Um murro em cima da Mesa”.

 

José Severino

Associação Industrial de Angola

Abril 11 2024


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