LUANDA E SEUS PROBLEMAS. NÓS E OS NOSSOS PROBLEMAS COM AS NOSSAS ESTRADAS
Todos sabemos que elas os têm e não são nada poucos mas hoje dei-me a calcular ad hoc quantos milhares de horas de trabalho se perdem no seu trânsito a horas de ponto. Vamos ter em linha que num quilómetro teremos 180 automóveis, em 25 quilómetros teremos 4500 viaturas e em duas filas 9 000 em dois percursos 14 400 viaturas e em 2,5 grupos, seja das 06 00 as 10.00 e das 15 as 20 horas teremos 36 000 automóveis neste pantanal de trânsito aqui na capital
Essas 36 000 automóveis , estamos a falar em horas de ponta, perdem, ida e volta cerca de 3 horas, o que quer dizer que perdem por dia cerca de 100 000 horas e se esse percurso fosse feito em metade do tempo, seja trânsito razoável teríamos uma perda liquida de 50 000 horas por dia e se em cada um deles houver um e meio adultos em média veremos que o pais perde por dia 75000 horas de produção e se cada um podia produzir 8 dólares hora o pais perde com eles 600.000,00 dólares dia sejam 13 milhões de dólares por mês ( 22 dias) e por ano perto de 300 milhões de dólares .
Se a isso juntarmos o excesso de consumo de gasolina de 10.0% do valor do tempo dos seus ocupantes então a perda anual serão de 330 milhões e em 10 anos cerca de 3,3 mil milhões de dólares. Cabe então perguntar se nestas pardas não está a certeza que muito há a fazer em Luanda para que ela se torne uma fonte de recitas e não uma fonte de despesas e sendo prejuízo valerá a pena dedilhar que não é razão em que muita coisa funciona mal na função publica.
O pior é que, nunca tivemos uma governação provincial tão dinâmica com esta, mas o problema é que 10 milhões de habitantes é um grande desafio e a receber 500 mil por ano um desafio crescente e por isso somos de opinião que a parte industrial não está a ser acompanhada devidamente e assim Viana é um mar de coisas para mudar em Luanda que só o Senhor Governador não terá pernas para chegar lá sozinho e saber se na verdade não teremos Luanda em duas províncias. Sim ou Não?
UM MURRO EM CIMA DA MESA
Hoje na reunião de Concertação Nacional a maioria dos que intervieram deitaram claras culpas às estradas pelo facto da produção e oferta de bens do campo não crescer e então é conceito de que “ a vida não vai melhorar” !
Do nosso lado temos estado a bravar pelo facto de vezes sem conta se falar da necessidade imperiosa de manutenção permanente nas nossas estradas e tal não acontece e nem cavaco se dá da razão do silencio, como no velho adágio eles andam por ai as vozes deles não chegam aos céus.
Ora porque é verdade inteira que as nossas boas estradas se deterioram por falta de manutenção permanente e dai aqui vai este vosso “Um urro em cima da mesa” para que vos possamos fazer ver implantados centenas de brigadas de manutenção de estradas e a serem garantidas por portagens, aqui vai o vosso “Um murro em Cima da Mesa”.
José Severino
Associação Industrial de Angola
Mar. 07 2024
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