Alteração da lei das PME para a lei das MPM: Proposta da AIA


SIM OU NÃO?

A nossa economia continua atolada em crises sucessivas, iniciadas com a queda da produção de petróleo em 2014, com a COVID e agora no domínio cambial, num período de sete anos, o que na vida dos cidadãos e de empresários tem um peso muito significativo e a refletir-se obviamente na competitividade económica e na qualidade de vida em geral.

Sabemos todos que da importância das grandes empresas, mas que no nosso mercado ainda são muito poucas  o que lhes retira o protagonismo que deveriam ter no PIB, mas sabemos ainda melhor, que na verdade o conceito mais imperativo sobre o desempenho das forças económicas na vida dos países mais desenvolvido,  ele é desenvolvido pelas PME-Pequenas e Médias Empresas .

Entretanto, por estarmos longe de estar entre as maiores economias do Mundo , o que não inviável, mas até lá sabemos que nas nossas condições objetivas temos muitos milhares de micro e pequenas empresas por este pais fora ao lado de outros milhares de médias empresas e onde a taxa de criatividade é das mais altas do mundo, mas também, paradoxalmente,  com as mais altas taxas de mortalidade naquele contexto.

Sendo assim associações como a FMEA-Federação das Mulheres Empreendedora de Angola e a AIA- Associação Industrial de Angola ao terem contribuído para o aparecimento da primeira lei nos anos 10 e sobretudo quando as coisas não vão nada bem e por isso com grandes desafios para a classe empresarial não terão agora o direito em rever e propor ao Executivo e com grau de urgência alterações à mesma Lei das PME? Sim ou não?!

UM MURRO EM CIMA DA MESA

O País tem vindo a ter notícias de actos de vandalismo em varias partes do pais em que se incluem linhas de caminho-de-ferro, redes de transporte de energia, picagens em condutas de água, assaltos em camiões quando carregados de bens e mesmo grupos de mãos alheias sobre produções agrícolas e muito  comuns em roubos de gado.

Tal situação sem termos ainda os antídotos que possam em determinado momento e em cima dos nefastos acontecimentos fazer valer a velha máxima de que “o crime não compensa” dado que tudo isso se passa longe das nossas unidades de policia num território de tão grande dimensão, o que quase nos leva ao imobilismo de deixarmos “correr o marfim” e numa óptica de termos de ter paciência e pensar que dias melhores virão.

Para contraria essa tendência que não desmerece dos esforços que as entidades competentes fazem a posterior com as  respectivos investigações, mas quando também se apedrejam autocarros, não podemos deixar de voltar a propor que meias dúzia dos helicópteros azulinhos residentes no Aeroporto 4 de Fevereiro, e suas equipas de poderem passar a residir noutros aeroportos para reações rápidas, e exitosas sobre os malfeitores para se confirmar o adágio de que “o crime não compensa”.  Para isso aqui vai este vosso “Um murro em cima da Mesa” contra a bandidagem , mas também alerta para quem de direito não esteja a espera de coisas piores .

 

Associação Industrial de Angola

Fev. 08 2024


AIA LEI DAS PME Proposta ALTERACAO DA LEI MPM
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